Orixa Xango

Orixá Xangô

Xangô é um dos Orixás mais populares no Brasil e na África. Divindade do fogo, do raio e do trovão. Representa a lei e a justiça.

Na mitologia, é atribuído a Xangô o reinado sobre a cidade de Oyó, na Nigéria. A imagem de poder está sempre associada à sua figura; não apenas o poder real, mas também o poder merecido, cujas determinações não podem ser questionadas, não apenas por seu autoritarismo, mas principalmente por sua credibilidade, sendo suas decisões consideradas tradicionalmente acertadas e sábias.

Xangô decide sobre o bem e o mal, possui a capacidade de inspirar a aceitação inconteste de suas decisões, tanto pelo seu poder repressivo como pela sua retidão e honestidade quase que inquebrantáveis.

Miticamente, o raio é uma de suas armas, que ele envia como castigo, nunca impensado ou arrebatado, mas após um processo onde todos os prós e contras foram pesados. Toda essa imagem faz com que Xangô seja associado, na natureza, à firmeza da rocha; duro e estável.

A popularidade de Xangô é tão grande que, em algumas regiões como Pernambuco, seu nome é utilizado para a designação de todo um culto.

Toda a gravidade e firmeza atribuídas a Xangô não o afastam das características humanizadoras que possuem outros orixás. Xangô teria como seu “ponto fraco” a sensualidade e o prazer. É apontado como uma figura vaidosa em muitas lendas e cantigas, tendo três esposas: Iansã, Oxum e Obá.

Uma lenda conta que Xangô era freguês do ferreiro Ogum. Ia frequentemente à sua casa, muito arrumado, lançando olhares sobre Iansã, que finalmente abandonou a casa de Ogum para ficar com seu conquistador.

Mais tarde ele ficou fascinado pela beleza de Oxum e passou a persegui-la incessantemente. Algumas estórias contam que Xangô só não a violentou porque Exu o impediu. Outras versões dizem que Xangô, cavalheirescamente, se postou aos pés de Oxum, em prova do respeito que lhe despertava. Ainda existem versões que responsabilizam a Oxum por ter dominado a situação, ao impor a Xangô que dormisse a seus pés, evitando com sua determinação, a violência.

Qualquer das versões apresentadas atesta o caráter arrebatador de Xangô no amor, oposto à sua postura mais sólida nas demais questões.

O prato predileto de Xangô é o Amalá; suas cores são o vermelho e o branco, e o dia consagrado à Xangô no RS é a terça-feira. Seu sincretismo é com São Jerônimo e São Miguel Arcanjo.

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