Iniciei minha trajetória dentro da religião ainda muito cedo. Lembro-me do terreiro que meu Tio Hélio (In memoriam) tinha no bairro da Hípica, em Porto Alegre, e de que os rituais dos Orixás sempre despertaram minha curiosidade. Naquela época, quase toda a minha família frequentava as sessões em sua casa e participava assiduamente dos rituais.

Esse Tio foi quem me levou para participar das Sessões na Rua Aguas Mortas, Bairro Medianeira, em Porto Alegre, na casa das Yalorixás Elaine Torres (In memoriam) e Jeane Wainstein. Foi nesta casa que, aos 15 anos, comecei a trabalhar com as entidades que até hoje me acompanham pelo lado de Umbanda e Quimbanda. Foi nessa casa que tive o início ao meu desenvolvimento mediúnico, o aprendizado dos axés e fundamentos dos orixás.

De lá pra cá, fiz muitos amigos e entre tantos, gostaria de destacar os Babalorixás Renato de Xangô, que fez o assentamento dos meus Exus e Pai Marcelo de Oya, dois grandes amigos que muito ajudaram nesta caminhada, a quem dedico todo respeito e gratidão.

Outro grande amigo foi o Sacerdote de Umbanda Luiz da Rocha Cidade (nessa época dirigente espiritual da Sociedade Espírita de Umbanda Nossa Senhora dos Navegantes), que me convidou para participar de uma Obrigação na casa do Babalorixá Jader de Xangô, nação Nagô, cujas raízes religiosas vinham de Charqueadas/RS. O Babalorixá Jader de Xangô (In memoriam) foi que fez minha primeira obrigação dentro da Nação dos Orixás em 1998 em seu Ilê. O Nagô nessa época era uma nação que, tendo sido a origem do Culto no Rio Grande do Sul, já estava praticamente extinta, restando pouquíssimas casas que ainda seguiam o ritual vindo das Charqueadas. Infelizmente, tive pouco convívio com esse Babalorixá que alguns anos depois teve sua passagem para o Orum.

Em 2003, conheci a Yalorixá Verinha de Oxalá Obocum com quem dei continuidade a minha trajetória religiosa. Em 14.04.2007, a foi realizada a obrigação de assentamento do meu Orixá Xangô Agandjú e seu Orumalé, tendo a Mãe Verinha apresentado meus axés de Obé e Búzios. Em 2013, por motivos particulares, deixei de fazer parte do axé desta casa.

Neste mesmo ano, encontrei no Babalorixá Tita de Xangô o Axé e os fundamentos necessários para seguir minha trajetória religiosa. Sob o axé do Pai Xangô Agodô e após toda essa caminhada, posso dizer que encontrei não somente um Babalorixá para realizar os preceitos religiosos aos meus Orixás, mas sim um verdadeiro amigo, uma FAMÍLIA de fé que muito me orgulha.

Pai Léo de Xangô

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